A pandemia de coronavírus causou uma série de mudanças em diversas áreas, principalmente nos serviços que envolvem contato físico. E entre eles está o setor de monitoramento nos condomínios, que tornou a opção virtual mais atrativa durante o período de isolamento.

Em 2019, a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) divulgou que havia uma projeção de uma alta de 30% no setor de portaria remota e monitoramento a distância para 2020. Com a pandemia, o crescimento se consolidou.

Uma pesquisa da Abese apontou que as regiões sul e sudeste são as que mais concentram este serviço, sendo São Paulo a cidade com maior adesão, somando 43%. O estado é seguido por Paraná (13%), Rio Grande do Sul (9,2%), Rio de Janeiro (8,4%) e Minas Gerais com (7,6%).

Como é a portaria remota

A portaria virtual, inteligente ou remota é um serviço de monitoramento a distância por meio de câmeras e microfones que gravam todas as movimentações nos condomínios e empresas, além de controlar o acesso de visitantes e prestadores de serviço mediante contato com o morador.

A estratégia elimina a necessidade de se ter uma equipe presente no local que, se contratada pelo próprio residencial, exige pagamento de encargos trabalhistas como FGTS, INSS e férias.

Novas tendências imobiliárias pós pandemia

O mercado imobiliário é um mercado um tanto peculiar entre aqueles que fazem parte do nosso dia-a-dia. Um dos fatores é o baixo grau de homogeneidade, isto é, os imóveis (que são os bens desse mercado) são muito diferentes entre si.

Concentrando-nos aqui principalmente no mercado residencial, primeiramente temos, claro, a localização como grande fonte de diversidade entre os imóveis. Não obstante, apartamentos em um mesmo prédio ainda podem variar de planta e mobília e, ainda que tivessem a mesma planta e mobília, estão em diferentes andares e faces do edifício, alterando a facilidade de não depender do elevador, a ventilação, a luminosidade e a vista.

Pode-se argumentar que uma refeição em um restaurante também é semelhante ao mercado imobiliário nesse quesito. Cada restaurante provê ambiente, atendimento, opções de acompanhamento e sabor próprio ao prato, de forma que cada um oferece uma experiência diferente, o que significa que o mercado é pouco homogêneo.

E é aí que entra outra dimensão importantíssima para entender a diferença entre o mercado imobiliário e outros mercados mais comuns (como o de alimentação fora de casa): o imóvel é extremamente duradouro.

Essas duas características dos imóveis, alta durabilidade e baixa homogeneidade entre imóveis, explicam a relativa baixa quantidade de transações desse mercado. Enquanto é natural ir ao supermercado um número de vezes no mês, mesmo imóveis para aluguel passam anos sem mudar de locatário.

No mercado de compra e venda de imóveis residenciais, o número de transações é naturalmente menor. Da ótica do consumidor do mercado imobiliário, o residente, o baixo número de transações passa também pelo peso que a transação tem na renda. Segundo a mais recente Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2017-2018) do IBGE, habitação corresponde a 36,6% das despesas das famílias.

Dessa forma, há a necessidade de um casamento assertivo das necessidades do consumidor com a sua moradia (imóvel). Afinal, conforme apontam as últimas pesquisas de Jornadas dos Consumidores (de Compra e Locação) da DataZAP+, a maior parte dos consumidores aponta como difícil encontrar imóveis com as características desejáveis dentro do tempo planejado. Nesse contexto e com o propósito de auxiliar a casar perfis de clientes com o seu imóvel ideal, a DataZAP+ lançou sua mais nova pesquisa, Tendências de Moradia.

A pesquisa entrevistou 1.288 usuários dos portais ZAP e Viva Real que buscaram nos últimos 12 meses imóveis para comprar ou alugar. Perguntamos sobre tipologia desejada (área útil, dormitórios e vagas), impacto da pandemia na busca por determinados atributos, proximidade a amenidades, infraestrutura de comércio e serviços e áreas comuns mais desejadas em condomínios e mais. As respostas ajudam o leitor a entender quais características de um determinado imóvel são mais relevantes para cada perfil médio.

Um exemplo interessante é a importância dada para aspectos tecnológicos por gerações mais velhas (X e baby boomer’s — mais de 38 anos) frente a millennials e geração Z (até 37 anos) no mercado de compra. A pesquisa mostra que as pessoas com mais de 38 anos consideram os seguintes aspectos mais relevantes (de maneira estatisticamente significativa): aplicativo de condomínio, presença de tomadas USB (tanto nas áreas comuns quanto nos dormitórios dos imóveis), experiência com realidade virtual para conhecer o imóvel, tomadas para carros elétricos e portaria virtual. Conheça mais sobre portaria virtual para o setor imobili´´ario e nossos serviços para orçamento de São Paulo: portaria virtual.

Abordamos também os impactos do home office devido ao espalhamento da modalidade. Tanto para aluguel quanto para compra, apenas 25% dos que declararam fazer home office disseram estar dispostos a ficar mais distante do local de trabalho. No mercado de compra, verificamos que quem faz home office reforma ou pretende reformar mais o imóvel novo do que quem não se enquadra na modalidade. Além disso, quem levou o escritório para dentro de casa também mostra dar mais importância a piscina externa, academia e bicicletário em relação a quem não faz home office.

Não menos importante, a pesquisa traz também números importantes para o público agregado. A maior parte dos consumidores busca imóveis na mesma cidade em que reside (73% em compra/venda e 86% em locação).

Sobre comércio e serviços, 3 em cada 4 consumidores (para ambas transações) priorizam estar próximos a comércio de caráter alimentício (supermercados, padarias, açougues e outros). Outro destaque é a distribuição da consideração sobre novos conceitos de moradia: aproximadamente 47% considerariam morar em um bairro planejado, 28% em condomínios-clube e 37% não considerariam nenhum conceito alternativo.

Há muitos mais insights nos relatórios da pesquisa (compra e locação) hospedados no portal zapmais. Esperamos que nosso esforço em trazer conhecimento baseado em dados ajude os casamentos entre consumidores e imóveis a serem mais assertivos.

OBS.: as dicas a seguir fazem referência gerais a um serviço de portaria virtual. Entre em contato com nossa equipe e saiba como funciona o serviço oferecido pelo Grupo FLS no ABC Paulista específico para sua empresa ou condomínio.

O novo serviço de porteiro virtual

Além da pandemia do novo coronavírus, uma outra preocupação tem atormentado os moradores de condomínios em 2021. O retorno gradual das atividades comerciais em Belo Horizonte, levou os cidadãos de volta aos escritórios e, como consequência, as denúncias de invasões em prédios apresentou alta. As tentativas de arrombamentos e assaltos em prédios na capital estão cada vez mais frequentes.

O Sistema de Portaria Virtual promete aumentar a segurança dos condomínios e reduzir os seus custos, com a aplicação de tecnologia. Atualmente, leitores biométricos e faciais são responsáveis por identificações automáticas dos moradores e visitantes. Sensores inteligentes, fechaduras de acionamento remoto, QR code de acesso e câmeras ao vivo conferem ao morador controle total do condomínio na palma da mão, a partir do celular pessoal.

Na intenção de reforçar seus sistemas de segurança, os síndicos condominiais têm procurado por novas opções no mercado, capazes de repelir invasões. Por sua vez, as empresas especializadas em segurança condominial investem em poderosas tecnologias.